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O Movimento Boa Nova

Iniciado na Diocese de Caratinga, no final da década de 60, o Movimento da Boa Nova (MOBON), é um trabalho marcadamente bíblico. Através de cursos de base, desenvolve a reflexão da Palavra de Deus de uma maneira catequética e orante. Caminha em sintonia com a Igreja do Brasil oferecendo cursos da Campanha da Fraternidade e do Mês da Bíblia. Está ligado ao GREBICAT – Grupo de Reflexão e Estudos Bíblicos da CNBB.

Sempre atuando na formação e animação de pequenas comunidades eclesiais, despertando lideranças naturais que aos poucos vão firmando-se nos grupos semanais de reflexão e nos cultos dominicais. Um dos pontos marcantes da Boa Nova é o uso da linguagem simbólica através de comparações que vão encontrando a porta de entrada na cultura do povo. Este tipo de linguagem deixa todos mais a vontade. Isto desinibe o leigo e leva a colaborar fortemente na evangelização. Assim, outro ponto marcante da Boa Nova é o leigo evangelizando leigo. Depois de uma preparação, organizam-se duplas para o repasse do estudo. Isto fomenta a missionariedade no meio do povo, ajuda na recuperação da auto-estima dos leigos e vai gerando autonomia.

A intimidade com a Palavra de Deus é trabalhada de forma a fazer despertar nos participantes para uma visão mais crítica da realidade. Busca-se uma interação e maior ligação entre Fé e Vida. No decorrer da história fatos significativos podem ser elencados como surgidos desse trabalho de base: Lideranças organizaram-se em grupos de compra e venda que depois se transformaram em pequenas cooperativas, cresceu a participação na organização sindical e houve um fortalecimento da consciência na participação socio-política. Vai surgindo uma maior valorização da luta pela vida e uma maior participação nos conselhos municipais.

Esse compromisso social e político tem sempre como baliza a Palavra de Deus. Nesta caminhada de fé e vida as comunidades vão se comprometendo cada vez mais adquirindo também sua autonomia missionária e transformadora. Isto gera um dinamismo nos lideres e participantes de comunidades de tal modo que, para onde vão, levam este modo de lidar com a Palavra de Deus e esta inquietação pela transformação social.

Uma grande preocupação é estar sempre sintonizado com a caminhada da Igreja, a doutrina social sendo traduzida em gestos concretos. Dois momentos fortes são o período da Campanha da Fraternidade, trabalhada de janeiro a março de cada ano e mês da Bíblia trabalhado de julho a setembro. Além disso vários cursos enfocando o momento eclesial são oferecidos segundo a necessidade das comunidades e a disponibilidade dos organizadores.

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